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segunda-feira, 5 de julho de 2010

LEGO Star Wars III: The Clone Wars


Quem pensou que a Traveller’s Tales havia esgotado suas fontes de material para jogos eletrônicos baseados na franquia Star Wars estava redondamente enganado. Mesmo depois de implantar o tema da série no universo LEGO, através de três games que abarcam todos os filmes lançados, ainda há conteúdo para mais: a série animada da Cartoon Network — A Guerra dos Clones.

Aprimorando a fórmula


A desenvolvedora não é nenhuma novata — é responsável pela adaptação, para os video games da linha LEGO, de várias franquias de sucesso: Star Wars, Indiana Jones, Batman, Rock Band, Harry Potter... A experiência, consequentemente, é visível nos títulos mais recentes do gênero. A fórmula, que busca criar diversão tanto para crianças quanto para adultos, parece estar funcionando.
Assim, não há motivo para mudar radicalmente o estilo da série. O que é exatamente a proposta de LEGO Star Wars 3: explorar um novo mundo, rico em conteúdos inéditos nos video games, ao mesmo tempo em que se mantém fiel aos conceitos que fizeram o sucesso das adaptações dos blocos coloridos no meio eletrônico.
Ou seja, o jogador — ou jogadores, já que todos os games da série focam bastante em uma jogabilidade cooperativa para duas pessoas — ainda estará brigando contra oponentes que se desmontam ao serem derrotados, juntando blocos para construir objetos e resolvendo os mais variados quebra-cabeças para progredir na campanha.
O que não quer dizer que este título seja apenas mais do mesmo. Foi feito um esforço considerável para inserir elementos que avancem a série e proporcionem aos usuários aquele insubstituível sentimento de novidade ao encontrar algo de diferente. Por exemplo, em combates espaciais o jogo permitirá ao jogador descer da nave e realizar algumas ações antes de retornar à batalha. E a coisa não para por aí.
Chefes de cenário foram radicalmente aprimorados. Enquanto em outros jogos da série eles eram quase que inimigos mais resistentes, devendo ser derrotados quase que exclusivamente na base da pancada, agora é preciso pensar um pouco mais para sair vitorioso — incluindo prender o grande adversário para que outros NPCs o ataquem com mais facilidade.

Integração visual

O elemento que mais se destaca, porém, é a integração entre gráficos típicos da série LEGO e outros mais realistas, retratando objetos e partes do cenário de forma mais fidedigna. Isso foi exposto durante uma demonstração na Electronic Entertainment Expo (E3), na qual foi possível perceber uma tentativa genuína da Traveller’s Tales de agrupar os dois estilos visuais — um único inimigo, inclusive, chegava a combinar ambos simultaneamente.

Essa alternância — que é perceptível, mas cujos temas se encaixam muito bem e sem destoar — é algo que diferencia este títulos de seus antecessores, principalmente quando juntamos o escopo grandioso que o jogo final deve demonstrar. Batalhas entre centenas de clones, comandados pelo jogador, devem transformar a forma como os próprios usuários mais novos encaram o game.
A demo da feira também mostrou um pouco do que veremos quando o jogo estiver terminado: 20 missões diferentes fazendo parte da campanha, além de algo em torno de 16 sistemas solares diferentes a serem explorados — e utilizando a nave de ninguém menos do que Anakin Skywalker!
O game está previsto para o ano que vem — este ano a Traveller’s Tales já lançou LEGO Harry Potter: Years 1-4. É esperar para conferir o trabalho que a empresa está desenvolvendo, especialmente no que diz respeito às melhorias gráficas.














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